domingo, 1 de agosto de 2010

Pulsa

Seguro mãos que não são tuas, sofro consequências alheias, afundo-me em vão em velhas teias. Procuro abrigo, encontro no livro meu semelhante. Ele pede que a ordem se engula, perca-se entre rios vermelhos. Desassossego, sem saída, só entrada no mundo imaginário do medo. Sou eu quem te encontra em mente, alegremente sorrindo, paixão veemente. Faço do futuro uma realidade constante, onde teu semblante, o mais puro, construo na ilusão de minha imperfeição. Seguro mãos que são tuas, sofro consequências em tuas veias, afundo-me mais uma vez em tuas teias.

Um comentário:

Douglas Thaynã disse...

Muito bom, isso! Vocêtem talento! Parabéns! :)