sexta-feira, 29 de março de 2013

Qualquer ideia errada de nós

Tudo que construí terá sido em vão, apenas mais um não, o mesmo que muitos, único entre todos. A rotina é uma merda, e a vida é uma variedade de rotinas, assim como as paixões. Eu ganhei, eu perco, eu ganho, eu perdi. Eu, eu, eu, eu, e nós? Nós nunca fomos, somos ilusão, uma imagem, ideia; somos qualquer coisa que não uma junção de eus, somos apenas egoístas. Somos tão egoístas que precisamos esquecer o outro quando ele não está mais conosco, e criam-se os contos de fada... Sim, eles não existem.

Uma sexta

É sexta, o fim de semana está próximo, dia feliz, dia de beber com os amigos, dia de aloprar; é sexta! Caraca, hoje é sexta! Que dia triste, que dia chato, que dia pra se ver passar sentado em uma mesa de bar, que dia, para aqueles que fumam, de acender um cigarro. Dia cheio de impaciência, dia da derrota, dia de pensar na vida, sexta de feriado. O acordar nesse dia, o não caber em mim, o pensar e se arrastar... Chega mensagem no celular, promoções, nada acontece, nada novo, só o mesmo afogar em ilusões. Que texto revigorante, que sexta animadora, que existência falida!

sábado, 9 de março de 2013

Quem sabe...

Fecha-se uma porta, abre-se uma janela; apegue-se a isso! Sentimento esse que não perdoa, que aperta o coração, a vontade; intensifica a emoção. Sabe-se do que se trata, só do que poderia ser, mesmo que na verdade não fosse. Nunca saberei, nunca saberá... Talvez não fosse para ser, talvez não fosse para gostar. Talvez seja, talvez não; quiçá verdade, ilusão, ilusão, ilusão. Verdades contadas que fazem jus ao meu pensar de você, imagem criada com a visão também do mistério, do pseudo-conhecer. Sei bem o que sinto nesse momento, o que desperdicei; mas responsabilidades sempre serão prioridades, quem sabe um dia ainda lhe verei...

sábado, 2 de março de 2013

Pegue um café

Venha, alma que questiona o caminho, volte para nós, ainda há tanto para amar, muitos cafés para tomar, rir, chorar... Venha, mas venha correndo, não queremos mais lhe seguir; pegue o nosso bonde, trilhe o nosso trem, pois sem um vagão, ah... Sem um vagão, quem somos nós? Seremos apenas fumaça condensada em metal gélido. Venha, corpo colorido de vida e história, junte-se à sua alma e venha, pois tarda, e queríamos você aqui desde cedo. Não acha que essa viagem já durou demais? Apresse-se, corra, ande, mas chegue. Pegue um café e pão quente com queijo minas, vamos conversar...

sexta-feira, 1 de março de 2013

E daí?

Como essa droga de vida pode ser assim? Um dia tão odioso, e o anterior completamente amável! Talvez eu não esteja bem agora, e daí? Daqui a cinco minutos estarei rindo... Maldita consciência! Terrível noção do caminhar e só chegar ao fim. Fim sem nada novo, fim cansado da caminhada pela calçada, fim... Por um acaso, você começou? Ilusão, ilusão, ilusão... Dias passam, mas noites só porque devem, e existirá sempre a mesma constatação: permeio! Qualquer coisa, qualquer sorriso, qualquer choro, qualquer não, sempre momentos; a ilusão do inteiro.