quinta-feira, 16 de junho de 2011

Bonde

Caminhando pela rua estou quando passa por mim o bonde.  Como instinto, sem ouvir seu apito, subo rumo ao horizonte. Pulo em uma ideia, a mente é filosofia e pensamento, evolução das palavras sem comprometimento. E o bonde passa. Vou de encontro à ventania, apertados olhos veem noite e dia, lugares descrentes, ideias eloquentes, paixões aborrecidas, mulheres esquecidas, ruas diferentes, ambientes complacentes, flores escolhidas, palavras encolhidas... O caminho vai ficando diferente, no tumulto há muita gente: o que a multidão faz ali em frente? O bonde foi parando, e dele dei um salto, as ideias correram feito formigas para o asfalto. Caminhando pela rua estou quando passa por mim um carro...

3 comentários:

Anônimo disse...

Passou um curta metragem aqui na minha cabeça agora! Rs adoro essas minhas viagens lendo! Parabéns!

Anônimo disse...

A anônima sou eu... Carolina lira, prazer! Amo vir aqui e espiar seus pensamentos beijo beijo

Sabrina Nunes disse...

O bonde passa, as coisas passam, tudo passa...
Olá Luiza, primeira vez aqui, mas voltarei sempre. Seu Blog é um amor. Estou seguindo.Beijos :*

http://sabrinanunees.blogspot.com/