sexta-feira, 21 de maio de 2010

Questionamentos insatisfeitos

Saindo da insignificância da própria existência, observando em escala impessoal nossos atos e os de todos que nos cercam, veremos um mundo tendencioso ao equilíbrio. Tantas pessoas, tantos pensamentos, semelhantes ou não, que juntos nos ajudam a construir uma realidade. Mas o que é real? Existimos de fato ou somos apenas partículas em constante movimento nos aproveitando das possibilidades? Como definir o real? As emoções são reais? Até que ponto sabemos se as emoções são criações da própria mente? A mente controla a matéria. Mas quem ou o que constitui a mente? Quem é a nossa consciência? Será nosso cérebro, feito de matéria? Mas se for o cérebro, não seria paradoxal algo sujeito à comprovação da própria realidade supor o que seria a mesma? Ainda assim ele é feito de matéria, o que tornaria a proposição estranhamente inválida, uma vez que a matéria não domina a própria matéria.
Então, o quê ou quem poderia nos dizer o que é real? O quê ou quem observa a suposta realidade que nos rodeia? Quem é a nossa mente, nossa consciência? Será nossa alma? Como provar?
Isso tudo é verdade?