sábado, 29 de maio de 2010

Coletividade conturbada

O agrupamento de indivíduos de uma determinada espécie pode ser definido por uma palavra: coletividade. Os seres humanos são elementos do coletivo mundo. Mas seus pensamentos não evoluíram como o próprio conceito. Não precisamos abranger tal imensidão para mostrar a falta de coletivismo em nosso meio. Diante de problemas municipais ou estaduais de caráter social, vemos soluções tangíveis, porém ações mínimas. As volições individuais vencem as grupais. Nossos olhos percorrem inúmeras situações, às quais nossos cérebros respondem imediatamente com soluções já conhecidas por todos, mas por que são poucas as pessoas que se movem para torná-las reais? Quando defendemos o nosso mundo, os princípios máximos de bem, batemos no peito por orgulho pelo que possuímos, mas quando é o outro lado da moeda que está virado pra cima, o orgulho se esconde, dando lugar à vergonha, cegando-nos para os princípios antes defendidos.
O coletivismo é essencial. Contudo, enquanto não nos conscientizarmos de que somos nós que fazemos parte dele, nenhuma mudança ocorrerá significativamente no mundo. É fácil dizer que a mudança começa por nós, difícil é fazer sua parte acreditando que cada um fará a sua. ou evoluir a ponto de enxergar que se você pensa que a sua ação já pode mudar uma pequena parte, você já estará ajudando, inclusive se outras pessoas pensarem igual a você, ou seguirem seu exemplo, as pequenas partes, aos poucos, somam-se. Entretanto, se desistirmos e acharmos que o que faremos não ajudará em nada, e assim deixarmos de fazer a nossa pequena parte, a corrente simplesmente se quebra, fazendo com que coletividade nunca se recupere do tombo da depressão mundial que se iniciou na Idade Moderna.

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