quinta-feira, 29 de abril de 2010

Insolação da alma

A alma, situada entre nossas entranhas, não é lesionada pela insolação. Em vez disso, esta proporciona ao nosso eu mais profundo boas vibrações e, acima de tudo, iluminação. Engraçado sentir coisas tão contrastantes em tão pouco tempo. Tudo pesa, tudo tende ao equilíbrio, mas este somos nós que temos que buscar.

Meu desespero provém da angústia da busca da felicidade, do medo de machucar quem amo. Mas o que eu consegui hoje foi mais que me livrar daquele, foi mais do que qualquer passo que eu já tenha dado em busca da felicidade. Pela primeira vez, senti-me liberta.

Liberdade não é alguém dizer que você pode fazer o que quer, não é se sentir só. Liberdade é estar bem consigo mesmo, é saber que tudo o que você faz é porque você realmente quer e sabe determinar o que lhe faz bem. Eu diria que hoje caminho com mais leveza. Tudo que me prendia e me amarrava a um mundo tão pequeno, fez-me enxergar com o tempo o quão grande é o valor da vida. Liberdade não tem preço.

Talvez eu não seja feliz um dia, mas de uma coisa eu terei certeza, eu corri atrás. E se a felicidade me sorrir, seja da forma que for, eu saberei que aproveitei o máximo da minha liberdade para o bem.

Tudo acontece se acreditamos, o problema está em escolher no que acreditar. Porém, se livre e sem pressão, tudo que precisamos é de iluminação, e nada melhor que o tempo para clarear nossas ideias.

Eu acredito em destino, eu acredito em escolhas.
Eu já experimentei desta insolação.

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