terça-feira, 2 de outubro de 2012

O que for

Por vezes escrevi deixando a beleza do incerto me guiar, como se não soubesse o que escrever, as frases de repente surgiam em minha ideia; ficava bom e ruim, espontaneidade seria a palavra para definir o momento de, por exemplo, agora. Espontaneidade que se perdeu entre páginas de livros que nos forçam goela abaixo para beirar a glória, visão distorcida de uma realidade que não depende nada do que se faz. Nem sei o porquê de escrever esse texto dessa forma agora, mas escrevo; escrevo pensando no que engolir sem mastigar daqui a cinco minutos, escrevo pensando em um futuro de apenas escrita, escrevo sem saber o que fazer de mim.

Um comentário:

Max Medeiros disse...

Disse-me um amigo: "Se eu soubesse amar, não escreveria".