domingo, 11 de setembro de 2011

Eu não sei

Confesso que não sei o quê pensar, tenho o mundo para falar, mas em minha receptividade nada se concentra. As prosas poéticas cederam espaço para a solidão; sons diversos invadem minha mente, dispersam o pensamento, tudo quer evitar a criação. Vejo-me escrevendo um grande vazio, pensamentos delineados em vão, linhas de desespero entrelaçadas a minha composição. Rimas pobres, mas tão pobres, que tenho vergonha da minha imaginação. Desespero pelo novo, pelo inexistente, desespero por tentar encontrar o que vive escondido na gente e ninguém sente, ou mente... Confesso que não sei, mas que sempre tentarei escrever, embora saiba que nunca, na verdade, saberei.

2 comentários:

Rose Souza disse...

Na verdade é um ótimo princípio Platônico, "só sei que nada sei". Agora vc deve estar pronta para tudo. Boa sorte

Carol disse...

E quem sabe??? Pensava que sabia e me afundei num ponto de interrogação! No fim que te obriga a começar, outra vez e outra vez e outra vez... Que comece então! rs