Confesso que não sei o quê pensar, tenho o mundo para falar, mas em minha receptividade nada se concentra. As prosas poéticas cederam espaço para a solidão; sons diversos invadem minha mente, dispersam o pensamento, tudo quer evitar a criação. Vejo-me escrevendo um grande vazio, pensamentos delineados em vão, linhas de desespero entrelaçadas a minha composição. Rimas pobres, mas tão pobres, que tenho vergonha da minha imaginação. Desespero pelo novo, pelo inexistente, desespero por tentar encontrar o que vive escondido na gente e ninguém sente, ou mente... Confesso que não sei, mas que sempre tentarei escrever, embora saiba que nunca, na verdade, saberei.
2 comentários:
Na verdade é um ótimo princípio Platônico, "só sei que nada sei". Agora vc deve estar pronta para tudo. Boa sorte
E quem sabe??? Pensava que sabia e me afundei num ponto de interrogação! No fim que te obriga a começar, outra vez e outra vez e outra vez... Que comece então! rs
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