sábado, 5 de fevereiro de 2011

Fome

Como a vida ser curta e ter-se tanta paciência? Eu tenho fome, eu tenho pressa. Eu quero tudo e talvez não consiga nada, mas tudo me indica o contrário: quem tudo quer pode tudo conseguir. E eu to conseguindo. Esbarro pelas paredes brancas, algumas mancho de sangue, mas são marcas que a chuva apaga. A chuva lava, carrega, mas aprofunda os buracos. Buracos esses que não se empossam mais, apenas nos fazem tropeçar de vez em quando. Eu levanto. Levanto todo dia para andar em círculos e cair no mesmo buraco. É a rotina de mim, esta que me esquecer fazer tento, aumentando a fome a cada dia. Fome do inesperado, fome de insatisfação, fome de perfeição. Fome de vida que vale a pena ser vivida!

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