domingo, 2 de dezembro de 2012

Mais um sopro no escuro, um tiro certeiro no muro, mais uma decepção. Desilusão agora não amorosa, tão mais dolorosa, desilusão de mim. Faz parte da vida, como faz parte remoer-se. É normal que seja assim, se estivesse sorrindo sem fim é que estranho seria. Não chorar, pois minhas lágrimas não carregam a mágica do tempo, nem se arrepender. Qualquer coisa agora, passageira, vermelha, centelha, sujeira... Qualquer coisa que além de mim está e é.

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