quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Dois dias

Quem não sabe do que foge, nunca soube o que tem. Tenho fome de mim, mas fujo, e o que resta é apenas contorno, algo morno para alguém, morte. Quem é aquela que no espelho vejo sorrindo, se chora minh'alma? Quem é aquela a quem conhecem, se desconheço? Meu coração pulsa forte e o céu ainda claro está, ouvidos presos aos ruídos, mente em outro patamar. Por onde andas, ainda vive? - perguntou meu eu ao pensar. Vi o nada, escuridão, o pensar só fez meu eu ignorar.

Um comentário:

Carol disse...

Conhecer o meu eu! Meta para a vida!