Parece que tudo depende dos nossos sentidos: de que cor você vê o mundo? Que cheiro do passado você já sentiu hoje? Pois o mundo que vejo anda desbotado, estão esmaecendo as cores alegres e frias, virei expectadora de outro eu, e cheiro não mais se sente. Desconheço-me. Não já faço parte disso que se chama de realidade. Estou sentada em uma sala, a televisão corroendo a imaginação: expecto. Mas a televisão possuía cor: sou personagem de mim? Talvez não viva, enceno; não escolha, aceito; penso? Traduzo consciência alheia.
2 comentários:
Viver as vezes cansa, então saimos do papel de protagonistas e nos tornamos reles expectadores da nossa própria vida!
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