sexta-feira, 25 de março de 2011

Paraquedas

Pulei em um mar de probabilidades do existir, pulei na imensidão dos pensamentos de alguém. Joguei-me e não sei em quê pensar, o medo que antecedeu a queda era tão grande, resolvi simplesmente fechar os olhos e esperar... Quando fui, agarrei um paraquedas, porém, quando se vai já existe a terra, o mar, o ar. Sou um objeto estranho em queda livre na existência de alguém, modificando todo o contexto do espaço, interagindo com o mundo. Mas eu me lancei, não tem volta, só me resta abrir os olhos e aproveitar. Contudo, não sei quando o paraquedas abrir, porém sei que quanto mais vagarosa a queda, maiores são as chances de controlá-la, pois sei exatamente onde quero cair.

5 comentários:

Vivi disse...
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LAO disse...

Mas eu quis dizer em relação à abertura do paraquedas!! Não deve ter ficado claro! :(

Vivi disse...
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LAO disse...

E, talvez, só talvez, essa seja a melhor das partes... Às vezes, ter o controle de tudo faz perder a graça, certo?
=)

Vivi disse...
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