sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Pois ache agora que o que sentes é único e nunca passará. Permita-me dizer que seu comportamento passado é agora, no mínimo, irrisório, e que tudo que voou de sua boca em minha direção se perdeu nos redemoinhos dos eternos minutos. Parece que esse sentimento que nos prende a alguém é como uma muleta que a maioria das pessoas precisam para caminhar, então, amamos a quem afinal? A nós mesmos? Que necessidade é essa do ser humano de achar que tudo é único, que tudo ficará marcado para sempre, que a saudade não é levada pelo tempo? Que bela essa indispensabilidade de sofrer que nos leva à construção! Seja bem-vindo ao meu pequeno grande mundo da ilusão, e ame uma imagem, contudo, faça poesia.

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