domingo, 14 de agosto de 2011

Rotina e escrita

São sete horas da noite de um domingo, e o que vem em mente, rotina amanhã que consumirá a gente. Não sei por que quando penso em escrever, o que não estava fazendo no momento, mas deveria, as horas param. Como explicar que um sonho parece distante e perto, que o sentido da vida ainda está em aberto? Eu não sei muito bem ainda porque a rotina se vive, mas a experiência faz parte da escrita, porque nos faz sentir coisas novas a todo momento. Então, submeto-me à rotina para enriquecer minha escrita e eternizar-me. Do que adianta ficarmos ricos, se a riqueza fica e somos um dia esquecidos? Grandes escritores jamais morrerão, serão sempre lembrados, são textos de enterro e nascimento, são reciclagem vivencial, porém, em algum tempo desse momento, foram apenas seres que sentiram a rotina de uma vida supostamente normal.

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