terça-feira, 19 de julho de 2011

Memória desdobrada

Em alguma tarde perdida de julho, por entre a poeira do meu ámario, encontrei um sorriso amarelado pela saudade e um brilho que cega quem encara teu olhar diretamente. No desdobrar da memória, esse sorriso ainda me encanta; no desgaste das lembranças, a admiração que ainda sinto ao ler estes versos me espanta:

"Sento-me aqui a te esperar. Ver-te é a iluminação de uma noite sem luar... Rosas se abrem, passarinhos emudecem, girassóis se viram para ver-te passar. Não é poesia, é só um momento; o momento de eu te admirar."

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