sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ficção

Não sinto fome, não sinto sono com um lápis e um papel na mão. Pena só sinto por não viver na minha ficção. Laços bem feitos, poetas eleitos, verdadeiros cidadãos. Amor, amor, paixão. Nenhuma negação. Somente poesia, total maestria de ódio e perdão. Tecem fios de ouro, acolhidos pelo coro, alfaiates por questão. Lindas donzelas, praças amarelas, brilho de girassol. Cai o dia, amanhece a noite. Amor, amor, paixão. Põe-se o sol; clareia a escuridão.